sexta-feira, 20 de maio de 2011

Meu irmão, meu amigo...

Hoje.
Hoje é um marco de dor.
Hoje é um ciclo novo que se inicía. Mais um ano sem te ter.
Nada faz sentido - Nem a missa, nem o facto de, por fazer dois anos de teu desaparecimento, eu o tenha que dizer, que escrever... como se isso aligeirasse a tua ausência, como se isso pudesse mostrar aos outros a falta que me fazes e o quão desmembrada ficou a nossa família sem ti.
Neste infinito pessoal, neste vasto mar de sentimentos que vou descodificando à medida que surgem novas mutações deles próprios, é difícil dizer o que sinto e o quanto sinto.
Acho sempre que sinto mais do que os outros, talvez seja egoísmo ou pretensão minha, mas a verdade é que não sei comprimir a dor de forma a que se encaixe dentro do meu corpo... Mas ela lá vai ocupando espaço, alargando-se e esticando-se, de forma variável conforme o dia, a hora, o minuto.

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