sábado, 25 de outubro de 2008

Touradas? Não, obrigado.



RAZÕES PARA NÃO ASSISTIR A TOURADAS

Assisti uma única vez a uma tourada, quando era ainda criança, e foi tão chocante para mim, que passei o tempo todo do dito “espectáculo” com as mãos na cara, desejosa que terminasse… Hoje, mantenho ainda viva essa experiência e manifesto, sempre que posso, a minha total desaprovação por esta prática. A cultura, supostamente, deveria de ser tudo aquilo que contribui para tornar a humanidade mais sensível, mais inteligente e informada. A violência, o sangue, a crueldade, tudo o que humilha e desrespeita a vida, jamais poderá ser considerado "arte" ou "cultura”… É da minha opinião que uma sociedade justa não pode admitir actos eticamente reprováveis (ainda que se sustentem na tradição), cujas vítimas directas são milhares de animais. É muito triste vermos que nas praças de touros torturam-se animais para proporcionar prazeres animalescos a um outro animal que se diz racional. Não podemos continuar a permitir que tais actos aconteçam sem nos indignarmos. Uma minoria quer manter as touradas e as praças de touros, uma herança bárbara e sangrenta das arenas da morte do Império Romano. Na verdade, o mesmo se passa nas arenas de hoje: tortura, sangue, sofrimento e morte de seres vivos para divertimento dos espectadores nas bancadas. Como cidadã e amante da vida, é-me difícil perceber como tamanha barbaridade possa permanecer como uma tradição… Isto não engrandece o ser humano e considero este costume perfeitamente aberrante. Tenho esperança que novas gerações possam olhar para a vida de um ser vivo de uma outra forma e que se tomem medidas definitivas para terminar com esta barbárie tão degradante e deprimente.

Razões para não assistir a Touradas

É errado usar animais apenas para entretenimento humano, especialmente quando o “espectáculo” é conseguido à custa do seu sofrimento, tão desnecessário. Os touros são animais pacíficos e dóceis e não merecem o tratamento cruel que o Homem lhes dá.

A tourada é uma tradição bárbara e cruel e que tem como único objectivo provocar dor e sofrimento num animal como forma de provar a grande virilidade dos intervenientes humanos e, com isso, facturar milhares de euros.

A tourada não é um desporto e muito menos arte. É um confronto desleal e cobarde entre o sadismo humano e um animal.

O sofrimento não se resume à arena. Os jovens touros e vacas são repetidamente torturados nos treinos para o “espectáculo”. Durante toda a sua vida, estes animais não conhecem mais do que a dor e agonia excruciantes.

No mundo da tauromaquia, nenhum animal é tratado com respeito e dignidade. Os próprios cavalos sofrem as investidas desesperadas dos touros. Para estas pessoas, os animais não têm direitos, nem sentimentos: significam lucro.

Horas antes da entrada na arena, os touros são enclausurados num lugar escuro, espicaçados, espancados, os seus chifres são cortados a sangue-frio, são apunhalados no dorso e drogados. Os touros nunca terão qualquer hipótese de defesa.

Os touros sofrem lesões graves provocados pelos ferros espetados no dorso. Quando são encaminhados para os curros, os ferros são-lhes arrancados da carne, com o auxílio de facas, sem qualquer tipo de anestesia, sem qualquer compaixão.

Depois de ser “lidado”, o animal permanece, na maioria das vezes, desde a noite de sábado até à manhã de segunda-feira, em sofrimento angustiante à espera que o matadouro mais próximo reabra para que possa finalmente ser abatido.

A tourada deseduca e insensibiliza o público. A tourada não é cultura, é pura crueldade e maldade e apela aos maus-tratos dos animais. Ao levar os seus filhos à tourada, irá contribuir para a continuidade desta actividade degradante e arcaica.

Você não vai querer alimentar a crueldade e ganância das pessoas que vivem da tauromaquia e que, ao torturar criaturas inocentes, envergonham Portugal.

Dê um bom exemplo aos seus filhos.
Não vá a touradas.

ROD STEWART


Rod Stewart, artista reconhecido mundialmente, continua a dar concertos lotados de admiradores. Apresentando uma forma física espectacular e com 63 anos, continua a correr pelo palco fazendo dançar o microfone, num gesto tão caracteristicamente seu e ainda deslumbra o público com a sua inconfundível voz. Durante a sua carreira artística, mudou muitas vezes o seu aspecto (à excepção do cabelo…) e também o tipo de música. Começou como membro de vários grupos, como “The Jeff Beck Group” ou “Faces”, até que iniciou a sua carreira como artista a solo, com o seu álbum de estreia "An Old Raincoat Won't Ever Let You Down". Foi galardoado com um Grammy e conseguiu uma estrela no Passeio da Fama de Hollywood há dois anos.
Venho apresentar a figura pública que mais adoro e admiro: Rod Stewart! Senhor de um charme e elegância inconfundíveis, de raízes escocesas que, viriam a dar um brilho especial à neblina da capital londrina! É um verdadeiro ícone da música rock, pop, aventurando-se na sua longa carreira, a inovar nos domínios dos blues, da música folk, da blue-eyed soul.
Britânico e exuberante, Rod Stewart marcou várias gerações que se deixaram encantar pelo poder que a sua música transmite. Versátil e polivalente, Rod é um verdadeiro “gentleman”, transpira “glamour” e combina, de maneira inconfundível, um sentido de humor perspicaz aliado a um romantismo de fazer chorar as pedras da calçada! Sentimental, divertido, melancólico, vivo, sedutor, assim é Rod Stewart!
Ao longo da sua, já longa e sólida carreira, conquistou um patamar invejável no que respeita a popularidade, empatia e conforto com que os seus fãs que se identificam com a sua música e com o seu modo de ser e de estar. Rod é desajeitado a dançar, tem dois pés esquerdos muito bem-humorados e seduz tudo e todos com a sua voz única, envolta em rouquidão sensual e quente que, transmite uma garra e paixão pela música, absolutamente vibrante.
A voz de Rod é perfeita, muitos dizem que primeiro se estranha, mas que depois se entranha. Não estranhei nada, a primeira vez que o ouvi, há já muitos anos – tinha apenas 8 anos de idade quando me apaixonei pela voz… Desde aí, mantenho esta paixão platónica e cada vez que um disco dele é lançado no mercado, encaixa na perfeição com as minhas expectativas, parecendo que era realmente aquilo por que esperava.
Tive o privilégio de assistir a um concerto ao vivo, no Pavilhão Atlântico a 11 de Julho de 2005, que foi memorável, inesquecível! Este ano, também fui vê-lo ao Rock in Rio, no dia 1 de Junho e apesar do cansaço ser muito (estive 12 horas de pé…), valeu mesmo a pena! Ele brindou o público com os seus grandes êxitos como: “Maggie May”, “Young Turks”, “Do ya Think I’m sexy”, “This old heart of mine”, “Tonight I’m yours” e muitos outros que conheço de cor e salteado!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Qual a melhor água para dar de beber aos seus filhos?


Efectuou-se um estudo por alunos da Faculdade de Ciências Médicas, Departamento de Saúde de Lisboa, orientado pelo pediatra Dr. Mário Cordeiro, com o objectivo de estudar a percepção que os pais têm sobre o consumo de água em recém-nascidos, avaliar as práticas e atitudes sobre o tipo água a dar e os cuidados que se devem ter como por exemplo, a fervura ou a esterilização dos recipientes e as conclusões foram surpreendentes.
Este estudo teve como base ser um tema actual e que ainda gera muita confusão na população. Concluiu-se que os pais continuam a ter cuidados que se justificavam nos anos 60 ou 70, mas que agora, esses cuidados são excessivos, tendo em conta a boa qualidade da água do abastecimento público. Concluiu-se também que os hábitos enraizados de esterilizar os biberões revelam-se ineficazes, pois uma boa lavagem imediatamente depois de usados chega perfeitamente e ainda se concluiu que a água engarrafada demonstrou ser bacteriologicamente mais impura e quimicamente mais perigosa.
«Eu bebo água da torneira. Estar a pagar água seis mil vezes mais cara por litro, poluir o ambiente com plástico e ainda por cima desperdiçar um líquido precioso, dado que para “fabricar” um litro de água de garrafa são necessárias várias dezenas de litros, não é para mim. Desperdício, atentados ambientais e novo-riquismo, dispenso!» São declarações do pediatra Mário Cordeiro e orientador deste estudo.


Dar água antes dos seis meses?
Esta é uma questão para a qual ainda não há consenso na comunidade cientifica. Enquanto muitos defendem que o aleitamento em exclusivo é suficiente para suprir todas as necessidades hídricas do bebé (uma vez que 88% do leite materno é água), outros alegam que se pode dar água desde o nascimento, em especial quando existem situações de febre, diarreia, vómitos, infecções respiratórias e sempre que estiver muito calor e andarem de carro por períodos mais prolongados.
Então, se os especialistas não conseguem chegar a um acordo sobre este assunto, o próprio trabalho de investigação que envolveu um questionário a pessoas anónimas, pais de recém-nascidos, também mostrou uma clara confusão, verificando-se que a opinião da mãe prevalece sobre o dar ou não água.
Na conclusão do estudo diz ser necessário combater o mito de que o bebé não pode beber água desde que nasce, reforçando a ideia que o recém-nascido normalmente não precisa, mas pode beber água.

Esterilizar é necessário? Quando?
Verificou-se no estudo que mais de 90% dos pais que escolheram a água da rede pública tinha intenção de a ferver. A prática de esterilizar a água e biberões é considerada obsoleta pelos autores. A fervura recomenda-se apenas para eliminar agentes patogénicos, não eliminando compostos como por exemplo, o chumbo. Ainda assim, em caso de ter dúvidas da qualidade da água de rede, é aconselhável fervê-la.
Em relação aos biberões a sua lavagem correcta é suficiente à sua limpeza, desde que seja feita imediatamente após a sua utilização, porque os restos do leite formam grumos onde as bactérias se podem anichar e desenvolver. Cuidado com os biberões de plástico que actualmente tem vindo a ser os preferidos em relação aos de vidro, por serem inquebráveis. Está provado que libertam uma substância – o bisfenol – quando o plástico é submetido a uma elevada temperatura ou pelo simples acto de encher o biberão com água a ferver. Os efeitos do bisfenol no nosso corpo atingem o sistema nervoso central, o sistema reprodutivo e o sistema imunitário.
Água da torneira versus água engarrafada
Em relação ao tipo de água a dar às crianças, os autores deste estudo concluíram que cerca de 75% dos inquiridos são a favor da água engarrafada em detrimento da água de rede pública, escolhida apenas por 23,3%. Quanto às principais razões apontadas para estes valores, destacam-se a insatisfação e a desconfiança dos consumidores em relação à água da torneira, o que para Mário Cordeiro, já não se justifica, até porque esta tem um nível de qualidade muitas vezes superior. «A água da rede pública é mais diversificada em termos minerais, é mais pura bacteriologicamente do que a engarrafada e não tem os bisfenóis que as garrafas de plástico podem ter e que são produtos químicos que podem ter vários efeitos negativos sobre a saúde». E será que a água da torneira é realmente boa para dar às crianças? O Pediatra Mário Cordeiro defende que sim, pelo menos na maioria dos municípios e chama a atenção apenas para os locais onde a captação de água é feita em barragens baixas ou quando a água provém de poços ou albufeiras avulsas.
Segundo o IRAR (Instituto Regulador de Águas e Resíduos) e o Instituto Dr. Ricardo Jorge, a água da torneira é alvo de maior controlo bacteriológico que a água engarrafada. Logo, a água da torneira torna-se mais vantajosa, pois é mais barata, tem um rigoroso controlo bacteriológico e um conteúdo mineral que não é prejudicial para o sistema renal imaturo dos bebés recém nascidos.
As razões apontadas para o consumo da água engarrafada foram o sabor, a conveniência, a segurança e os potenciais benefícios para a saúde. Em certos restaurantes e cafés, esta água chega a ser mais cara que um litro de gasolina. Para além do preço, se pensarmos que uma garrafa de plástico demora cerca de 500 anos a degradar-se (o tempo de uma garrafa de vidro é ainda mais longo), podemos verificar o nefasto impacto ambiental decorrente desta prática.
«Beber água engarrafada "é imoral". “A água engarrafada gera 600 vezes mais CO2 que a água da torneira». Conclusões de um assessor do governo britânico e adianta ainda que, a sociedade deveria fazer do acto de beber água engarrafada, algo tão pouco elegante como fumar. «Devemos fazer crer às pessoas que a água engarrafada está na moda, tal e qual como o tabaco. «Necessitamos de uma campanha similar para convencer as pessoas do que é correcto».

Este é um assunto ao qual, eu própria fiz uma investigação a nível pessoal, porque me debati com as mesmas dúvidas sobre qual seria a melhor água para bebermos em casa.
Cheguei à conclusão que, na realidade a água engarrafada não é necessariamente melhor ou mais segura que a água da torneira. Os fornecedores de água engarrafada não estão sujeitos aos mesmos parâmetros de qualidade que os serviços municipalizados, o que significa que podem vender água com presença de contaminantes, desde que não ultrapassem os valores previstos na lei, levando os consumidores a gastar 6000 vezes mais por cada litro, em relação á água da torneira. Para além disso, as garrafas têm que ser protegidas da luz solar e conservadas em lugar fresco e seco (lê-se nos rótulos), o que nem sempre acontece, podendo dar origem á formação de bactérias e algas na água (trabalhei num hipermercado onde eu verificava constantemente que os garrafões e garrafas de água permaneciam ao sol e ao calor). O ph da água engarrafada também não é o ideal (Ideal – 6,9 a 7,2) porque é normalmente muito baixo, tornando a água ácida - uma água corrosiva e oxidante (os oxidantes no organismo são os causadores do envelhecimento e de inúmeras doenças). Em termos práticos, a água engarrafada também não é a melhor solução. Tem que ser transportada até aos nossos lares e requer espaço de armazenamento.
De facto, conclui que a água da torneira continua a ser uma das melhores fontes de Água Pura ao dispor da maioria da população portuguesa, no entanto e tal como alguns organismos públicos reconhecem, o envelhecimento das canalizações (ferrugem, apodrecimento), as infiltrações e rupturas ao longo da rede de distribuição, canalizações antigas em chumbo, etc., faz com que, por vezes, duvidemos da qualidade desta água em muitas zonas de Portugal.
A solução que encontrei foi fazer a aquisição de um purificador de água doméstico, usufruindo da água da rede, que é rica em sais minerais, cálcio e com um ph equilibrado, não correndo riscos de ingestão de contaminantes, sendo que o filtro impede a passagem de metais pesados, parasitas, vírus, bactérias e cloro que a água possa conter. Posso cozinhar com essa água que também é uma mais-valia.
A nível económico também foi vantajoso em relação à compra de água engarrafada porque depressa paguei o purificador com dinheiro que iria gastar continuadamente na compra de água engarrafada.
E muito, muito importante - Sou menos uma a contribuir para a poluição do ambiente com o uso de milhões de garrafas e garrafões de plástico.
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