Foi-me pedido, no âmbito do módulo de Cultura, Língua e Comunicação 5, a pesquisa de um museu virtual que me suscitasse interesse. Pensei imediatamente em pesquisar sobre Frida Kahlo, pela admiração que tenho pela sua obra e, mais ainda, pela mulher que foi, pois lutou contra o sofrimento de uma forma sublimemente forte. As suas pinturas enchem-me de compaixão, por terem tão retratado o seu sofrimento. Ela transformou a sua tragédia em arte e pintou-a com lágrimas coloridas.
A vida de FridaMagdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón nasceu em Coyoacán, no México, a 6 de Julho de 1907, filha do fotógrafo judeu-alemão Guilhermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez (uma mestiça mexicana).
Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo da sua vida. A poliomielite deixa uma lesão no seu pé direito e, graças a isso, ganha o apelido “Frida pata de palo” (ou seja, Frida perna de pau). Ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Entre 1922 e 1925, frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelado.
Em 1925, aos 18 anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém, sofreu um grave acidente – o autocarro no qual viajava chocou com um comboio, acidente que fez com que Frida tivesse de usar vários coletes ortopédicos de materiais diferentes, chegando inclusivamente a pintar alguns deles (por exemplo o colete de gesso intitulado "a coluna partida"). Por causa desta última tragédia fez várias cirurgias e ficou muito tempo acamada. Durante a sua longa convalescença, começou a pintar, com uma caixa de tintas que pertenciam ao seu pai e com um cavalete adaptado à cama.
Em 1928, quando Frida Kahlo entra no Partido Comunista Mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adoptou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositadamente reconhecido como ingénuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adoptava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933, passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e em Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939, Leon Trotsky vive em sua casa de Coyoacan. Em 1938, André Breton qualifica a sua obra de surrealista, num ensaio que escreve para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "Acreditavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade".Em 1939, expõe em Paris, na galeria Renón et Colle. A partir de 1943, dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953, a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem:
· "Auto-retrato num vestido de veludo" (1926);
· "Retrato de Miguel N. Lira" (1927);
· "Retrato de Alicia Galant" (1927);
· "Retrato de minha irmã Christina" (1928).
Falecimento
Depois de algumas tentativas de suicídio, a 13 de Julho de 1954, Frida Kahlo foi encontrada morta. No seu óbito é indicada uma embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta a ideia de que ela tenha morrido de overdose, que pode ter sido acidental ou não.
A última anotação no seu diário, que diz: "Espero que a minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida", permite que se pense na hipótese de suicídio.
Em 1953, a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem:
· "Auto-retrato num vestido de veludo" (1926);
· "Retrato de Miguel N. Lira" (1927);
· "Retrato de Alicia Galant" (1927);
· "Retrato de minha irmã Christina" (1928).
Falecimento
Depois de algumas tentativas de suicídio, a 13 de Julho de 1954, Frida Kahlo foi encontrada morta. No seu óbito é indicada uma embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta a ideia de que ela tenha morrido de overdose, que pode ter sido acidental ou não.
A última anotação no seu diário, que diz: "Espero que a minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida", permite que se pense na hipótese de suicídio.
Casa Azul, o museuQuatro anos após a sua morte, a sua casa familiar conhecida como "Casa Azul", transforma-se no Museu Frida Kahlo. Reconhecida tanto pela sua obra, quanto pela sua vida pessoal, ganha retrospectiva das suas obras, com objectos e documentos inéditos, além de fotografias, desenhos, vestidos e livros.
Frida Kahlo, o filme
No ano de 2002, sob a direcção de Julie Taymor, é lançado o filme que narra a história da pintora, interpretada pela actriz Salma Hayek. O filme conta ainda com a presença de Alfred Molina, que interpreta Diego Rivera.
Bissexualidade de Frida KahloMuitas obras sobre a vida e obra de Frida Kahlo evitam tocar no assunto da sua bissexualidade, por este ser um assunto controverso. Nesta mesma linha, o filme de Julie Taymor também procura minimizar ao máximo o facto, hoje bem estabelecido, de que Frida Kahlo manteve várias relações íntimas e sexuais.
Site do Museu de Frida Kahlo - http://www.museofridakahlo.org/
Site do Museu de Frida Kahlo - http://www.museofridakahlo.org/
Galeria de pinturas de Frida