quarta-feira, 19 de maio de 2010

Mãe


Quando eu nasci
ficou tudo como estava
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve estrelas a mais...
Somente, esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
P`ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que estava nos olhos da
minha Mãe...

( Sebastião da Gama )
 
A ti, querida mãe... este singelo poema que deixa tão aquém a descrição da ternura dos teus olhos...
Coragem para o dia de amanhã...

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