Este pássaro que nasceu não sei de onde,
que atravessa com o seu voo a imprecisão da minha noite,
...foi apanhado por um caçador de furtivos silêncios.
Agora, ...já não canta;
...Mas não morre;
e ouço-o debater-se dentro de mim,
quando lhe aceno com o azul,
e uma esperança de céu o obriga a sonhar.
Nuno Júdice
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