segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Para ti, mano..

Eu pronuncio o teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oca
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.

Eu pronuncio o teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.

Que a plenitude em Deus seja a razão da tua ausência...

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