terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Dimensões longínquas


É como se, entre cada segundo do dia, houvesse uma pausa...
A vida fica suspensa.
Congelada e descongelada.
São imperceptíveis para os sentidos físicos porque estes momentos e não-momentos estão ligados num fio pelos seus pensamentos, crenças e intenções.
Preenchem os espaços, criando uma imagem completa e sem falhas.
Está a acontecer neste momento exacto, entre cada palavra que acaba de ler.

É durante todas as pausas que o futuro é forjado.
E tal como todas as coisas que piscam como um pirilampo, o tempo também o faz, e enquanto isso,
o Universo está atarefado a trabalhar, voando para a acção.
Desloca montanhas, conspira nas circunstâncias e planeia as coincidências, sem restrições nos limites da existência material, incluindo a causa e o efeito.
É aqui que reside a magia.

Cada momento físico que se sucede, reflete depois as criações do momento não-físico anterior, dependendo não daquilo que existiu no físico, mas na evolução, geralmente lenta, das suas crenças, intenções e expectativas, que atravessam ambas as realidades.

O passado pode mesmo ser reescrito e as memórias inseridas, para que nunca se perca um instante...

A próxima vez que desejar algo, use estas pausas e não o tempo e o espaço.
Não olhe para o físico, olhe para o que não se vê.
E caminhe no reino das possibilidades infinitas.

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